domingo, 22 de abril de 2007

Hora de Poesia












A poesia, ou género lírico, ou lírica é uma das sete artes tradicionais, através da qual a linguagem humana é utilizada com fins estéticos. O sentido da mensagem poética também pode ser importante (principalmente se o poema for em louvor de algo ou alguém, ou o contrário: também existe poesia satírica), ainda que seja a forma estética a definir um texto como poético.

Num contexto mais alargado, a poesia aparece também identificada com a própria arte, o que tem razão de ser já que qualquer arte é, também, uma forma de linguagem (ainda que, não necessariamente, não verbal).

A poesia, no seu sentido mais restrito, parte da linguagem verbal e, através de uma atitude criativa, transfigura-a da sua forma mais corrente e usual (a prosa), ao usar determinados recursos formais. Em termos gerais, a poesia é predominantemente oral - mesmo quando aparece escrita, a oralidade aparece sempre como referência quase obrigatória, aproximando muitas vezes esta arte da música.

Tendo esta definição em mente, e porque a poesia é o alimento da alma, deleita-te com este poema cuja beleza e génio roçam a divindade:

(AvisoIeS: O resto deste post contém linguagem ou cenas consideradas chocantes, se és particularmente sensível aconselhamos-te vivamente a saltares este post, ou pelo menos lê-o de olhos fechados)

POEMA DA FODA

Neste Portugal imenso
Quando chega o verão,
Não há um ser humano
Que não fique com tesão.
É uma terra danada,
Um paraíso perdido.
Onde todo mundo fode,
Onde todo mundo é fodido.
Fodem moscas e mosquitos,
Fodem aranhas e escorpiões,
Fodem pulgas e carrapatos,
Fodem as empregadas com os patrões.
Os brancos fodem os negros
Com grande consentimento,
Certos 'amigos' fodem as noivas
Até quase à hora do casamento.
General fode o Ministro, Autarca a ordem de prisão.
E os gajos da Assembleia da República Vivem fodendo a nação.
Os freis fodem as freiras,
O padre fode o sacristão,
Até na seita do crente
O pastor fode o irmão.
O Duarte fode as espanholas,
Sempre rijo como o aço
E os IeS, que têm umas enormes bolas,
Fodem-lhe o stock de bagaço.
Todos fodem neste mundo
Num capricho que alivia.
E os danados dos VIP'S
Fodem os putos da Casa Pia.
Parece que a natureza
Vem-nos a todos dizer,
Que vivemos neste mundo
Somente para foder.
E você, meu nobre amigo
Que agora se está a entreter,
Se não gostou da poesia
Levante-se e vá-se foder!!!

.

Sem comentários: